Estreou na última sexta-feira, 20 de novembro, a nova produção da Netflix em parceria com a Marvel, dando sequência ao projeto "Defensores" que começou com "Daredevil". O personagem da vez ? Jessica Jones.
Deixando de lado a demagogia e o pseudo conhecimento enciclopédico dos quadrinhos, Jones não é uma personagem que eu tenha lido muito, então minha expectativa em relação a série estava mais atrelada ao fantástico trabalho que foi feito em Demolidor (2015). Mas nem por isso não fiquei esperando virar a meia noite do dia 19 para 20 e de cinco em cinco minutos apertando F5.
A Netflix por sua vez não decepcionou, e entregou um produto incrível. Começando de forma intricada, deixando vários pontos de interrogação enquanto Jessica caminha pelas ruas da Cozinha do Inferno tomada por seus próprios demônios, que a perseguem ferozmente.
Forte e decidida, não perde nenhuma oportunidade que seja de ser ácida e debochada. Mas também mostra que mesmo os super heróis não são invulneráveis, tem seus medos e inseguranças e que o fracasso pode alcançar qualquer um.
A série tem, assim como sua antecessora, um tom sombrio e violento, sem a paleta multi colorida, quase circense dos filmes da Casa das Ideias, o final do primeiro capitulo deixa isso bem claro ...
Como não poderia ser diferente Luke Cage esta presente nesse primeiro capitulo e mostra seu cartão de visitas. O Homem Purpura deixa seu rastro de destruição, mas seu rosto ainda permanece nas sombras.
Krysten Ritter é Jessica Jones, você pode dizer qualquer coisa, mas depois de ver a série sempre que você pensar em Jessica Jones você pensará em Krysten Ritter.
A UR recomenda "Marvel's Jessica Jones" e seria impossível não recomendar, a Netflix mostra que os personagens da editora são realmente palpáveis, poderiam caminhar entre nós.
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