segunda-feira, 30 de novembro de 2015

A Real: "007 Contra Spectre"

“007 Contra Spectre”
Diretor: Sam Mendes


Chegou ao cinemas no começo do mês o último filme da franquia 007 que terá Daniel Craig no papel do agente secreto James Bond, fechando a ciclo que teve início com “Cassino Royale” (2006).

Depois de impedir um atentado terrorista na cidade do Novo México no próprio “Dia dos Mortos” James Bond é afastado do M16 por estar em missão não autorizada. Mas durante sua estadia no país latino ele encontra uma pista que fará com que perceba que o quebra cabeças que está montando é muito maior e complexo do que ele poderia imaginar.

Spectre é uma organização criminosa que está estritamente ligada a própria história e desenvolvimento do agente 007, sempre manipulando e conspirando para obter ganhos independente dos meios utilizados. O sindicado do crime “Spectre” volta a espreitar James Bond depois da sua aparição nos primeiros filmes da franquia com Sean Connery e George Lazenby na pele do agente britânico.

Sam Mendes que dirigiu “Skyfall” dá sequência ao seu trabalho em “007 Contra Spectre” de forma esplêndida, mantendo o espectador grudado a tela sem piscar um minuto que seja. Mesmo por que se o fizer provavelmente irá perder algo. A química entre Craig e Seydoux é palpável, mesmo ela deixando bem claro que quer distância de Bond.

Craig com seu semblante sério dá um excelente contraste ao humor salutar do roteiro, escrito por John Logan, Neal Purvis, Robert Wade e Jez Butterworth, que faz com que nem mesmo os vilões do agente secreto acreditem no que ele está dizendo em momentos tão impróprios. Christoph Waltz e Ralph Fiennes dispensam comentários e maiores apresentações, e só engrossam a lista de excelente atores na produção. Andrew Scott? Se você pensar em um vilão britânico dizendo qualquer frase que for e fechar os olhos, possivelmente ouvirá a voz de Scott (Se já viu a série “Sherlock Holmes” sabe o que estou dizendo).

O filme é incrível, fecha de forma magistral o ciclo de Craig como o mais famoso agente secreto do cinema, sem deixar pontas soltas e com um suave tom de despedida do ator, que se quando foi anunciado como James Bond causou estranheza e despertou apreensão hoje depois quatro longas deixará saudades, com a certeza que arrebanhou um anova geração de fãs para a franquia criada por Ian Fleming.


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