sábado, 29 de agosto de 2015

Universo na Estante: “Guia do Mochileiro das Galáxias – Não Entre em Pânico”

Considerado por muitos um manual indispensável para qualquer nerd, assim como as toalhas, o livro do britânico Douglas Adams lançado em 1979, era originalmente transmitida pela rádio BBC, isso em 1978. Sendo, sendo através dos anos, adaptado para diversos formatos além da “trilogia de cinco livros” teve versões para o teatro, jogos para computador, história em quadrinhos, serie de tv.

A trama apresenta Arthur Dent, um inglês azarado; Ford Prefect, um alienígena de um planeta pequeno em algum lugar nos arredores de Betelgeuse e coletor de informações turísticas para o famoso Guia do Mochileiro das Galáxias; Zaphod Beeblebrox, o semi-primo de Ford e o Presidente Galáctico; o deprimido robô Marvin, o Andróide Paranóide; e Trillian, anteriormente conhecida como Tricia McMillan, uma mulher que Arthur conhecera em uma festa em Islington. Acabam todos juntos pelo mero acaso e pelo Gerador de Improbabilidade Infinita na espaço-nave Coração de Ouro, a mais moderna nave já construída em qualquer ponto do universo.

O primeiro volume “Não Entre Em Pânico” começa com a destruição de um planeta e dois habitantes são resgatados no apagar das luzes, dai em diante começa as aventuras pelo espaço afora da pequena e exótica frota da nave Coração de Ouro.

Se você já ouviu falar sobre esse livro, possivelmente lhe foi apresentado como uma história engraçada e repleta de referências nerd. Porém, ele é recheado do humor inglês e por vezes sua digestão não é o esperado. Mas tem diversos momentos em que ele é realmente engraçado, mas ele não o conquista nas suas primeiras páginas. Ele começa de forma lenta, mas do meio para o fim a coisa começa a desenrolar e é nesse momento que você é capturado pelo livro.

O livro todo é uma analogia e sátira a sociedade em que Adams vivia, e explica de forma simples e divertida o real significado de algumas figuras dessa sociedade, como a figura do Presidente das Galáxias, que é eleito por um conselho de poucos, mas que não passa de um cargo simbólico, já que ele não tem poder de decisão nenhum. Esse foi o principal motivo deu insistir com a leitura.

O primeiro livro deixou um pouco a desejar por toda a expectativa criada em torno dele e por seu sucesso, mas não deixa de ser uma agradável leitura, que é sim um bom livro de um humor inteligente. Lógico que essa é uma pequena visão de um todo, já que falta a leitura dos outros quatro livros, e toda essa jornada você poderá acompanhar.


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