Alguma vez você já escolheu um livro pela capa ? Foi o caso do livro do escritor Matthew Quick e o seu adorável "O Lado Bom da Vida". Como isso ?
Começou pelo cinema quando o filme teve oito indicações ao Oscar, tendo faturado a estatueta de melhor atriz com Jennifer Lawrence. Dai sugriu o primeiro interesse pelo livro, não havia visto o filme, mas a capa com dois indicados ao prêmio da academia realmente me despertou a curiosidade, e por obra do destino ganhei de presente o livro.
Não tinha grandes expectativas em relação ao escritor e a história que iria encontrar mas comecei página após página e antes mesmo que percebe-se estava devorando a obra de Quick.
O personagem central Patrick "Pat" Solatano é tão fora de si que chega a te angustiar em vários momentos do livro, e encontra uma contra parte ainda mais insana Tiffany Maxwell. Porém, o que parece fadado a uma catástrofe acaba ajudando os dois.
Pat é obcecado por reconquistar sua ex mulher, prometendo estar completamente mudado, ser um homem totalemente diferente. Já Tiffany não se culpa pela morte do seu ex marido, e acaba se auto sabotando por essa culpa auto destrutiva.
Os dois se aproximam com a promessa de Tiffany ajudar Pat a se reaproximar da sua ex mulher, mas para isso, ele terá que ajuda-la em um concurso de dança.
O livro ainda conta com o tempero da paixão de pai de Pat pelos Eagles (time de futebol americano) dando de presente ao filho a camisa da equipe. Sua relação em casa é complicada e os jogos são os únicos momentos que pai e filho conseguem algum tipo de contato. A relação de Pat com o seu psicologo também é muito interessante e irreverente, que por acaso é torcedor do mesmo Eagles, com direito a elas fazerem o cumprimento dos torcedores em cada encontro dos dois.
Apesar de toda a carga emocional que o protagonista carrega nas páginas o livro é realmente uma leitura agradável, gostosa e de modo nenhuma massante. Toda a história passa de uma forma rápida e com reviravoltas suaves, porém, fundamentais para tornar a sua leitura tão prazerosa.
Com certeza é um ótimo livro para se ler em qualquer momento ou lugar, com direito a te arrancar alguns risos, mesmo sendo um drama.
O Filme, aquele do começo da matéria, lembra? É legal mas não faz jus ao bom livro que é baseado, mas nem por isso é ruim, só que para variar, e o que já é meio clichê o livro é melhor.
A UR leu, aprovou e recomenda a leitura de "O Lado Bom da Vida" do escritor norte-americano Matthew Quick. But ... Não ouça Kenny G. perto de Pat.
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